obituário

Morreu dona de casa Marlene Cezar Pereira

Fotos: Arquivo Pessoal


Nascida em São José da Porteirinha, localidade de Dilermando de Aguiar, Marlene Cezar Pereira, 71 anos, mudou-se ainda criança para Santa Maria. Por 52 anos, ela foi casada com o aposentado Carlistrato Vieira Pereira, 79. Os dois se conheceram ainda pequenos, já que as famílias de ambos eram amigas. Segundo a família, Marlene e o marido eram muito companheiros e não se desgrudavam. Onde um ia, o outro acompanhava. O respeito era mútuo, assim como o esforço pela felicidade de ambos. A idosa e o companheiro tiveram sete filhos: Antão, Napoleão, Deão Lucas, Agila, Leo, Agicela e Arão Cezar Pereira. Ela também tinha 11 netos e estava à espera de uma bisneta, que deve nascer nos próximos dias. Marlene era muito apegada à família.

Marlene frequentou por muitos anos a Igreja Evangélica Bom Pastor, localizada na Rua Belo Horizonte, no Bairro Parque Pinheiro Machado. Todos os domingos, à noite, ela ia ao templo. Muito religiosa, a idosa também ensinou aos filhos toda a base do evangélico e os 10 mandamentos do templo. Além disso, conforme a família, ela lia a Bíblia com os herdeiros sempre que podia. Marlene dizia que a igreja era a segunda casa dela e fez questão de ensinar aos filhos o respeito a todas as religiões. A idosa sempre os deixou livres para que exercitassem a fé que julgassem melhor para cada um eles.

- A mãe era muito religiosa e muito fiel à crença dela. Desde que se mudou para Santa Maria, ela ia à mesma igreja - lembra a filha Agicela.

Descrita pela família como batalhadora, Marlene não media esforços para conquistar os objetivos que se colocava. Também muito solidária, ela estava sempre disposta a ajudar os amigos e familiares.

- A irmã Marlene era muito atuante na comunidade. Sempre estendendo a mão a quem quer que fosse, ela era muito pacienciosa e foi um exemplo de membro do tabernáculo que todo pastor de igreja deseja ter. Ela viveu para a família intensamente. Por 26 anos, eu fui pastor dela, e a Marlene não deixava de congregar em um domingo sequer. Ela frequentou a igreja por quase 40 anos - recorda Afonso Idalgo, 58 anos, que é pastor desde a década de 1980.

Ainda de acordo com a família, Marlene e o marido diziam que não havia dia ou horário para os filhos e os netos os visitarem: a casa do casal estava sempre de portas abertas para os familiares. A maioria dos encontros eram realizados na propriedade rural da família em São José da Porteirinha. As reuniões familiares eram acompanhadas de um banquete preparado pela idosa, que também gostava de cuidar das vacas e das galinhas que mantinha na propriedade.

- De segunda a sexta, ela passava lá fora e, aos finais de semana, vinha para Santa Maria. Ela adorava essa vida de tranquilidade do campo - conta Agicela.

Conforme a filha, hoje em dia, Pereira é quem cuida de todos os afazeres da propriedade da família para se manter ocupado e aliviar a saudade que sente da esposa e companheira de vida.

- Ela era muito sincera, humana, tranquila e carismática. Não fazia diferença das pessoas e as respeitava muito. Ela era muito alegre e o que fica para a gente é o sorriso largo e o olhar dela que transmitia paz e carinho - diz o filho Napoleão.

Marlene estava em Santa Maria quando passou mal. Ela foi socorrida pela família, mas não resistiu e faleceu em 21 de abril, de causas naturais. A idosa foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério de Dorasnal, na localidade de São José da Porteirinha, em Dilermando de Aguiar.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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